Durante a semana passada as escolas da rede municipal de ensino de Ilhabela comemoraram com os alunos o dia do índio (19/4). E, para dar continuidade a esta comemoração, os índios da tribo Fulni-ô farão uma série de apresentações em seis escolas do arquipélago, apresentando a cultura de seu povo Leia mais
Durante a semana passada as escolas da rede municipal de ensino de Ilhabela comemoraram com os alunos o dia do índio (19/4). E, para dar continuidade a esta comemoração, os índios da tribo Fulni-ô farão uma série de apresentações em seis escolas do arquipélago, apresentando a cultura de seu povo aos estudantes. As apresentações tiveram início hoje, 24, na E.M. Anna Leite Julião Torres, região sul da cidade e acontecem até sexta-feira, 28, com o objetivo de mostrar às crianças um pouco sobre a história, costumes, danças e cantos dos primeiros habitantes do nosso Brasil. Para os organizadores do evento, a presença dos índios é uma atividade marcante que impressionará os alunos em diversos sentidos, como a sintonia e o respeito com a natureza. Cronograma das apresentações: 25/04 – E.M. Paulo Renato Costa Souza 26/04 – E.M. Drª Ruth Correa Leite Cardoso 27/04 – E.M. Eva Esperança Silva 28/04 – E.M. Profª Mércia do Nascimento Dias 28/04 – E.M. Waldemar Belisário Tribo Fulni-ô Os índios da tribo Fulni-ô vivem no município de Águas Belas, em Pernambuco, numa aldeia de 11,5 mil hectares, localizada a 500 metros da sede da cidade. Sua população é de aproximadamente 3,6 mil índios. Eram conhecidos, antigamente, como Carijó ou Carnijó e não se conhece o tempo da sua existência. A origem do nome Fulni-ô é muito antiga. Significa “povo da beira do rio” e está relacionada com o rio Fulni-ô, que corre ao longo da aldeia de Águas Belas. Os índios têm convívio diário com os não-índios, são todos bilíngues, vestem-se como os brancos, mas não perderam sua identidade. São os únicos indígenas do nordeste brasileiro que mantêm viva a sua língua nativa, a Yaathe (ou Yathê). Para sustento da tribo, vários grupos da aldeia saem pelo Brasil afora, de modo a divulgar sua cultura e vender seus artesanatos.