Ilhabela reforça combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue e febre chikungunya A Prefeitura de Ilhabela constantemente promove um conjunto de ações para o combate à dengue junto à população: treinamentos entre os funcionários da Secretaria da Saúde, mobilizações de conscientização junto à população, arrastões, visitas casa a casa e Leia mais
Ilhabela reforça combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue e febre chikungunya A Prefeitura de Ilhabela constantemente promove um conjunto de ações para o combate à dengue junto à população: treinamentos entre os funcionários da Secretaria da Saúde, mobilizações de conscientização junto à população, arrastões, visitas casa a casa e distribuição de material informativo. Mesmo com todo o empenho, o município enfrentou uma grande quantidade de casos de dengue, especialmente no início do ano, e a Secretaria da Saúde reforça as ações para a eliminação de criadouros do Aedes aegypti, pois o mosquito é responsável pela transmissão da dengue e, recentemente, da nova doença que despontou este ano no país, a febre chikungunya, que já registra casos no Estado de São Paulo. Chikungunya A febre chikungunya é causada pelo vírus do gênero Alphavirus, transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo os principais vetores o Aedes aegypti, que também transmite a dengue, e o Aedes albopictus. A doença apresenta sintomas parecidos com os da dengue, como febre alta, mal estar e dores nos músculos, ossos e articulações. A doença começa a se manifestar de três a sete dias depois de o paciente ser picado. Segundo estudos, parte dos indivíduos infectados pode desenvolver a forma crônica da doença, com a permanência dos sintomas até por um ano. Apresentando os sintomas, a pessoa precisa procurar imediatamente por atendimento médico na Unidade de Saúde da Família do bairro. Com o objetivo de fortalecer a prevenção da dengue e chikungunya, uma vez que mosquito transmissor é o mesmo, a Secretaria da Saúde definiu uma série de ações. Segundo a responsável do núcleo de IEC (Informação, Educação e Comunicação) do PIACD (Plano de Intensificação das Ações de Controle da Dengue) e agente de endemias, Anita Vieira, a intenção é reforçar as orientações para a retirada de criadouros do mosquito, principalmente durante o verão, época de muitas chuvas. Objetos inservíveis como móveis velhos, pneus dentre outros são potenciais criadouros para o mosquito transmissor das duas doenças. As medidas de prevenção devem ser de responsabilidade de todos que deverão verificar se a caixa d’água está bem fechada; não acumular vasilhames no quintal; verificar se as calhas não estão entupidas, colocar areia nos pratos dos vasos de planta, manter as piscinas limpas, substituir as bromélias por outras espécies, entre outras iniciativas.