Termina nesta sexta-feira (12/12) campanha de vacinação contra Paralisia Infantil e Sarampo nos postos de saúde em Ilhabela A Prefeitura de Ilhabela encerrará nesta sexta-feira (12/12) a Campanha Nacional de Vacinação contra Paralisia Infantil e Sarampo que vem acontecendo em todas as Unidades de Saúde. Todas as crianças de seis Leia mais
Termina nesta sexta-feira (12/12) campanha de vacinação contra Paralisia Infantil e Sarampo nos postos de saúde em Ilhabela A Prefeitura de Ilhabela encerrará nesta sexta-feira (12/12) a Campanha Nacional de Vacinação contra Paralisia Infantil e Sarampo que vem acontecendo em todas as Unidades de Saúde. Todas as crianças de seis meses a menores de cinco anos devem ser vacinadas e, ao serem levadas pelos pais ou responsáveis, deverão apresentar a caderneta de vacinação. A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave e a única forma de prevenção é por meio da vacinação. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via oral. Embora, atualmente, o Brasil esteja livre da paralisia infantil, é fundamental a continuidade das campanhas de vacinação, para evitar a reintrodução do vírus no país. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 10 países registraram casos de poliomielite em 2013 e 2014, sendo que três deles são considerados endêmicos (Paquistão, Nigéria e Afeganistão). O sarampo é uma doença viral aguda grave e altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre alta, tosse, manchas avermelhadas, coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade do sarampo, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. A única forma de prevenção também é por meio da vacina. Os últimos registros de contágio autóctone de sarampo no Brasil ocorreram em 2000. Em 2013 e 2014, foram registrados casos importados ou relacionados à importação, com concentração nos estados de Pernambuco e Ceará. No mundo, em 2014, foram registrados 160 mil casos da doença, de acordo com a OMS. Cabe ressaltar que, com o fluxo de turismo e comércio entre os países, o risco de importação do vírus é maior.