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Os músicos Ricardo Herz e Nelson Ayres são os destaques da programação do último dia do Ilhabela In Jazz, que termina neste domingo (12/6), no Centro Cultural da Vila, centro histórico da cidade. Já consolidado no calendário anual de eventos de Ilhabela e na sua oitava edição, o Ilhabela In Jazz traz sempre o que a de melhor no Jazz, com renomados artistas e muita música de qualidade. “Estamos retomando o calendário de eventos com muito sucesso e o Ilhabela In Jazz, sempre foi um festival marcante e com grande público em nossa cidade. Estamos na chamada baixa temporada e eventos como esse atraem muitos turistas, que movimentam a cidade neste período e assim conseguimos manter ativa a economia da cidade com a geração de emprego e renda”, declarou o prefeito, Toninho Colucci. A programação de domingo (12), do Ilhabela In Jazz, abre às 19h, com Aline Outa, uma das vozes incríveis da cidade e com grande presença de palco. Em seguida, a querida e talentosa Orquestra Popular de Ilhabela realiza sua apresentação às 20h. Às 21h, quem sobe ao palco é Toninho Ferraguti, acordeonista, compositor, arranjador e educador. Possui uma extensa participação em centenas de CDs e shows de artistas importantes (Gilberto Gil, Maria Bethânia, Maria Schneider, Lenine, Spok Frevo, Orquestra Jazz Sinfônica, Osesp (Orquestra sinfônica do Estado de São Paulo), Orquestra jovem Tom Jobim, Orquestra Versátilis, entre tantos outros. Nos intervalos, o evento será abrilhantado com a música de Júnior Chiaparini. Finalizando as apresentações do Ilhabela In Jazz 2022, os músicos Ricardo Herz e Nelson Ayres, sobem ao palco a partir das 22h. “Estou feliz demais em participar mais uma vez do Ilhabela In Jazz. Desta vez com o incrível pianista, maestro, arranjador e ‘musicasso’, Nelson Ayres! Para esse show renovamos o repertório, incluindo músicas nossas e conhecidas que ainda não tocávamos! Estamos empolgados com as novidades”, publicou Ricardo Herz, em sua rede social. Ricardo Herz é conhecido por ter reinventado o violino brasileiro. Sua técnica leva ao instrumento o resfolego da sanfona, o ronco da rabeca e as belas melodias do choro tradicional e moderno. Com a influência de Dominguinhos, Luiz Gonzaga, Egberto Gismonti, Jacob do Bandolim entre outros, o violinista mistura ritmos brasileiros, africanos e o sentido de improvisação do jazz. No ano de 2021, Ricardo recebeu o Prêmio Profissionais da Música em duas categorias: Artista Instrumental e Autor Instrumental. Já Nelson Ayres, é amplamente reconhecido como umas das personalidades mais importantes da música instrumental brasileira contemporânea, um constante inovador. Iniciou sua carreira na década de 60, dividindo o palco com outros estudantes que traziam para São Paulo, a nascente movimento da bossa nova, como Taiguara, Toquinho e Chico Buarque. Seu mais recente projeto é a colaboração com o lendário saxofonista inglês John Surman e o vibrafonista norte-americano Rob Waring. O trio gravou o CD Invisible Threads pela prestigiosa gravadora ECM em 2018 e desde então tem sido presença constante nos mais importantes festivais europeus. Composições de Nelson Ayres foram gravadas por César Mariano, Milton Nascimento, Monica Salmaso, Herbie Mann, Kenny Kotwick, Joyce, Ivan Lins, e Marlui Miranda, entre outros. Suas composições de música erudita têm sido executadas por orquestras, solistas e grupos de câmara em todo o mundo, como a Orquestra Sinfônica de Jerusalém, New York Symphony Brass Quintet, Henry Bok e Julliard Brass Quintet. Foi comissionado pela Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo para compor seu Concerto para Percussão e Orquestra, estreado em dezembro de 2004 na Sala São Paulo.