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02
02 DEZ 2021
CULTURA
Espaço Cultural Pés no Chão recebe apresentação de encerramento do projeto “Talento para ser lento”
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O Espaço Cultural Pés no Chão recebe neste domingo (5/11) às 19h, a apresentação de encerramento do projeto “Talento para Ser Lento”. A proposta, realizada pela artista multilinguagem Iris Fiorelli, a “Palhaça Carmela”, está sendo realizada desde o mês de outubro e contou com uma série de visitas lúdicas em Leia mais
O Espaço Cultural Pés no Chão recebe neste domingo (5/11) às 19h, a apresentação de encerramento do projeto “Talento para Ser Lento”. A proposta, realizada pela artista multilinguagem Iris Fiorelli, a “Palhaça Carmela”, está sendo realizada desde o mês de outubro e contou com uma série de visitas lúdicas em espaços públicos que prestam atendimentos ao público idoso em Ilhabela, no intuito de levar arte e saúde aos idosos da cidade. A artista Irís Fiorelli fará uma demonstração festiva dos resultados do processo realizado ao longo das visitas. A intervenção será aberta ao público e com a presença dos idosos que acompanharam os encontros. “No papel de mestra “sem cerimônias” eu me lanço e convido o querido público a brincar, a se divertir, a desfrutar o frescor e a sensação de salto ao vazio que o improviso propicia. Será uma apresentação cheia de memórias e delicadezas”, afirma a artista. O objetivo da apresentação final é abrir ao público todo o processo vivido nos encontros realizados, tendo como participantes especiais as mulheres que integram o grupo atendido no projeto Melhor Idade em Ação. Na ocasião, serão apresentados os relatos, as memórias e os devaneios que permeiam essas mulheres com mais de 70 anos. “Elas serão o material da construção das cenas, numa sensível roupagem. Um olhar lúdico para a dor e as delícias de sermos o que somos e a possibilidade de recontar-nos e rir das nossas histórias. Uma grande brincadeira sem começo, meio ou fim, para celebrar o show da vida”, destacou Irís. De acordo com Iris, a ideia de trabalhar com idosos partiu por sentir um encantamento por essa fase da vida. Além disso, segundo a artista, há poucas opções de produções culturais que têm essa faixa etária como público alvo e especialmente como artistas. “Quando estamos em cena trazemos conosco toda nossa história. Nosso corpo projeta uma imagem no espaço e traz consigo uma série de símbolos. Acredito na potência desses corpos em cena. Desfruto do vigor, da abertura e do entusiasmo que muitas trazem e ao mesmo tempo observo a quantidade de casos de diabetes e hipertensão. Trabalhar em parceria com equipes médicas enriqueceu em muitos aspectos o “Talento para ser Lento”. Esse nome é uma grande brincadeira, um convite a rir de si mesma uma vez mais… coisa de palhaça! Será possível rir daquilo que nos afeta em cada momento das nossas vidas? Eu me sinto cada vez mais lenta, e nessa lentidão aprecio o meu percurso e sonho com novos projetos específicos sobre alimentação, a prática de atividades físicas e um olhar bem-humorado sobre nós e o nosso entorno, como geradores de saúde e de uma vida cheia de arte nas pequenas coisas. Vejo como urgente um olhar para nossos hábitos, que refletem diretamente a nossa saúde e a longevidade da humanidade e do nosso planeta”, finaliza a artista. Iris Fiorelli é uma multiartista e, além da palhaçaria, também se dedica à dança e a yoga, alimentação saudável e à prática do contentamento. Com mais de duas décadas dedicadas às artes cênicas, a artista utiliza toda a sua experiência e gosto pela saúde nesse projeto que entende a arte como uma poderosa ferramenta de reflexão e transformação. O projeto Talento Para Ser Lento foi um dos selecionados pelos editais da Lei Federal de Emergência Cultural, também conhecida como Lei Aldir Blanc, e está sendo financiado com recursos do Fundo Municipal de Cultura da Prefeitura de Ilhabela. “Os editais da Lei Aldir Blanc foram fundamentais para movimentar a cultura em Ilhabela, além do Talento Para Ser Lento, outros importantes projetos estão acontecendo na cidade. O setor cultural foi muito afetado pelos efeitos da pandemia e a parceria da prefeitura na publicação dos editais foi crucial para o setor”, comenta a produtora do projeto Débora Bergamini. A apresentação, que é gratuita e de classificação livre, conta com a participação especial dos músicos Kiko Cardial na percussão e Gonza Muru no acordeão. O projeto teve também a primorosa orientação artística de Mi Chan Tchung. Para garantir a segurança de todos, os lugares são limitados, por esse motivo é importante chegar cedo para não ficar de fora. Programe-se: Encerramento do projeto “Talento para ser lento” Domingo (5/12) às 18h, no Espaço Cultural Pés no Chão, que fica na rua Macapá, 72 – Barra Velha. Encerramento do projeto “Talento para ser lento”