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Cuidar da alimentação significa promover a saúde e uma vida com menos doenças, exigindo uma ação imediata. Por isso a Prefeitura de Ilhabela, por meio das Secretarias de Saúde e Educação, realizou na semana passada, na comunidade da Serraria e na sede da Pastoral da Criança, a oficina sobre “Alimentação Enriquecida”, destinada às merendeiras escolares, aos agentes comunitários e líderes da Pastoral. A oficina teve como objetivo a elaboração de cardápios nutritivos “enriquecidos”, tendo como proposta a vivência do uso e aproveitamento dos alimentos disponíveis e de custo mínimo ou zero. “Os alimentos geralmente não são aproveitados em sua totalidade. Constantemente descartamos cascas e talos, que têm uma grande fonte de nutrientes, imprescindíveis para a nutrição humana”, explicou o secretário adjunto de Saúde, Gustavo Barboni. O curso foi ministrado por Ângela Piovesan Savastano, que orientou os presentes sobre o aproveitamento de alimentos consumidos em nossa dia a dia, com ações simples que enriquecem as refeições com diversos nutrientes. “A casca da abóbora, por exemplo, é rica em uma série de vitaminas e minerais que não estão contemplados na abobora em si”, explicou. Ângela, cientista social e folclorista, atualmente é vice-presidente do Centro de Estudos da Cultura Popular, entidade ligada à Fundação Cultural Cassiano Ricardo e diretora do Museu do Folclore de São José dos Campos. É disseminadora da alimentação alternativa obtida após formação com a nutróloga e pediatra Clara Takaki Brandão, que em conjunto com a médica Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança, é responsável pela recuperação de crianças em todo País.