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Notícias
JUN
06
06 JUN 2018
DESENVOLVIMENTO E INCLUSÃO SOCIAL
Ilhabela realiza primeira reunião da comissão permanente de adolescentes do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
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Um grupo formado por três adolescentes participou na tarde de hoje (6), no Paço Municipal de Ilhabela, da primeira reunião da comissão permanente de adolescentes do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. A ação foi acompanhada de perto pela presidente do órgão, Letícia Souto Maior, e pela Leia mais
Um grupo formado por três adolescentes participou na tarde de hoje (6), no Paço Municipal de Ilhabela, da primeira reunião da comissão permanente de adolescentes do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. A ação foi acompanhada de perto pela presidente do órgão, Letícia Souto Maior, e pela conselheira Évellin Keith da Colina. De acordo com a presidente do órgão, é muito recente a trajetória da Política Municipal de Promoção e Defesa de Direitos de Crianças e Adolescentes no município, tendo sido aprovada somente em 2015, por meio da lei nº 1074/2015. “O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Ilhabela (gestão 2017-2019), está empenhado em qualificar esse processo e tem trabalhado arduamente na instituição de mecanismos que favoreçam a permanência das ações e o fortalecimento das estratégias setoriais e intersetoriais”, disse. “É fundamental ressaltar, nessa trajetória, a aprovação do Plano Municipal da Infância e Adolescência, que estabelece metas, prazos e responsáveis para a implementação da política em benefício de crianças e adolescentes, bem como a elaboração dos Planos de Prevenção e Enfrentamento à Violência Sexual e ao Trabalho Infantil, a serem votados na próxima assembleia ordinária, no próximo dia 12”, concluiu. Segundo Letícia, além de todo o investimento no planejamento, monitoramento e avaliação das ações, destaca-se a necessidade e importância de incluir a criança e o adolescente nesse processo, não sendo possível deliberar sobre a infância, sem considerar sua percepção e aspirações. “É preciso implicá-la, incentivar seu protagonismo. E para possível ampliação de diálogo, resta o desafio de proporcionar à criança e ao adolescente espações legítimos de expressão de seus desejos e medos, sua perspectiva e prioridades. Precisamos revisitar nossas práticas e problematizar que tipo de relação estamos construindo com nossas crianças”, afirmou. “Estamos preparados para ouvir, de fato, o que eles têm a dizer? Será que estamos dispostos a renunciar ao lugar que nos autoriza a interpretar seus anseios e necessidades e falar no lugar deles?”, questionou a presidente do Conselho, lembrando que a participação social de crianças e adolescentes é uma meta, um horizonte. “Isso implica, em última instância, em efetivar o Estatuto da Criança e do Adolescente, mudar o paradigma. De objeto da tutela dos adultos a sujeito de direitos”, concluiu. Assim, dentro desse contexto, o CMDCA de Ilhabela deu um passo importante nessa direção e iniciou o processo de constituição da Comissão Permanente de Adolescentes que participará de todas as decisões do Conselho. “A partir da realização da Conferência Livre, em abril de 2018, foram mobilizados alguns adolescentes que tiveram sua primeira reunião hoje e, já estão engajados para mobilizar mais jovens e ampliar o grupo”, frisou Letícia.