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09 MAR 2017
MEIO AMBIENTE
Prefeitura de Ilhabela destinará 27 milhões para saneamento básico
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Audiência pública realizada na cidade teve a participação de Secretário Estadual de Meio Ambiente, Presidente da Sabesp e 12 deputados Nesta quarta-feira, 8, aconteceu no auditório do Paço Municipal de Ilhabela, audiência pública sobre saneamento básico e balneabilidade das praias do arquipélago, solicitada pelo deputado estadual Roberto Tripoli, por Leia mais
Audiência pública realizada na cidade teve a participação de Secretário Estadual de Meio Ambiente, Presidente da Sabesp e 12 deputados Nesta quarta-feira, 8, aconteceu no auditório do Paço Municipal de Ilhabela, audiência pública sobre saneamento básico e balneabilidade das praias do arquipélago, solicitada pelo deputado estadual Roberto Tripoli, por meio Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Na ocasião, estiveram presentes, além de Tripoli, o secretário estadual de Meio Ambiente, Ricardo Salles, o presidente da Sabesp, Jerson Kelman, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Fernando Capez, e 11 deputados estaduais. “Ilhabela não tem contrato com a Sabesp, e não tendo contrato com a prefeitura, ela não pode ampliar sua rede. Estamos reunindo aqui hoje todas as peças para rever essa situação e melhorar a situação do saneamento básico da cidade”, destacou Roberto Tripoli no início da audiência. Com mais de 200 pessoas presentes, entre autoridades e sociedade civil organizada, a conversa também foi acompanhada por alunos do colégio São João, em uma iniciativa da direção da escola que aderiu a uma nova proposta em fazer a integração de seus alunos com os acontecimentos da cidade. “É com orgulho que vejo essa grande participação de todos para falar sobre o saneamento básico de Ilhabela. Para falar de saneamento é preciso falar do nosso plano de governo, que foi construído com a participação da população. A tônica do nosso governo será essa, ouvir a população, porque no passado muito foi proposto, e a população não foi ouvida”, declarou o prefeito de Ilhabela, Márcio Tenório. Para o prefeito, tudo o que estiver ao alcance da prefeitura deve ser feito, mas sempre dentro de um planejamento e da legislação. “Mesmo antes de ser empossado trabalhamos com a câmara dos vereadores o orçamento municipal, e só neste primeiro ano já temos previstos 27 milhões para o saneamento. Nosso governo não terá as coisas atropeladas, elas serão feitas respeitando o planejamento estratégico e a legislação”, disse, afirmando que é possível e que serão feitas as estações de tratamento, mas tudo dentro da legislação. Medidas e soluções Durante a audiência foram apontadas as necessidades da cidade, assim como quais são as possíveis soluções para melhorar a questão do saneamento. Para o secretário estadual de Meio Ambiente, Ricardo Salles, Ilhabela tem uma prioridade no momento. “Hoje Ilhabela precisa de universalização da coleta, esse é o passo número um. Fazer toda essa universalização passar pelo tratamento primário, pelo menos, antes de ser colocado no emissário para dispersão. Se for possível financeiramente e no cronograma de obras, pode-se fazer um tratamento secundário que é a ETE (Estação de Tratamento de Esgoto), mas nesse momento não é o mais urgente, o mais urgente é a coleta ser universalizada”, disse Salles. Para ele, após esse trabalho, o segundo passo seria o tratamento. Para o secretário de Meio Ambiente de Ilhabela, Mauro Oliveira, a audiência foi satisfatória, mas há muito para se fazer. “Avançamos aqui, vamos montar uma comissão para fazer um estudo. Agora, da nossa parte, é sentar com a Sabesp e discutir o contrato. O que nos foi oferecido é um contrato de 30 anos, mas precisamos que esses investimentos sejam feitos em um prazo menor. A proposta pode ser de longo prazo, mas o investimento tem que ser de médio prazo”, falou Mauro. Um dos destaques da reunião foi de que o município irá investir 10% dos royalties dos próximos quatro anos em saneamento básico. “Isso surgiu hoje aqui e é muito importante. Dá para fazer muita coisa em quatro anos, e com esses recursos, mas temos também que ter em mente que tudo precisa de licitação, projeto e obra. Mas em quatro anos dá para avançar muito em saneamento aqui na Ilha”, concluiu o diretor regional da Sabesp, Luiz Paulo de Almeida Neto.