Livro “Princípe de Astúrias” será lançado neste sábado em Ilhabela O livro “Príncipe de Astúrias – O Titanic Brasileiro”, escrito por Isabel Vieira, será lançado neste sábado (28/2), às 19h, na sede da Secretaria da Cultura de Ilhabela, na Vila. Publicado pela Editora Moderna, o livro conta a história do Leia mais
Livro “Princípe de Astúrias” será lançado neste sábado em Ilhabela O livro “Príncipe de Astúrias – O Titanic Brasileiro”, escrito por Isabel Vieira, será lançado neste sábado (28/2), às 19h, na sede da Secretaria da Cultura de Ilhabela, na Vila. Publicado pela Editora Moderna, o livro conta a história do “Titanic brasileiro” dentro de um romance. Em uma mistura de ficção e realidade, Isabel Vieira apresenta a história de Mariana e Emílio, dois jovens que acabam se envolvendo em um romance de verão. Ele, argentino que chega a Ilhabela para ter mais informações sobre o naufrágio do navio que trazia seu avô, ela, paulistana que estava ajudando na arrumação da casa da bisavó e descobre um diário de sua trisavó, também de nome Marianna, que vinha da Espanha no Príncipe de Astúrias. Na madrugada de 5 de março de 1916, horas antes da escala que faria em Santos, o navio espanhol Príncipe de Astúrias chocou-se contra a Ponta da Pirabura, em Ilhabela, e em apenas cinco minutos desapareceu no mar. Foi o maior naufrágio da costa brasileira, quatro anos após a tragédia do Titanic, em 1912. A autora Isabel Vieira já morou em Ilhabela, época em que se interessou e começou a pesquisar sobre o naufrágio do Príncipe de Astúrias. Ela conta que lia, recortava e guardava tudo o que saía sobre o navio em jornais e revistas. No arquivo do jornal “O Estado de São Paulo” conseguiu cópias das edições dos dias seguintes à tragédia, com relatos de sobreviventes e fotos dos náufragos. Foi ao Rio de Janeiro e fez o mesmo no arquivo do jornal “A Noite”. Com o tempo, juntou várias pastas de material, entrevistou pessoas ligadas à história e acompanhou diversas publicações que foram surgindo sobre o assunto. Isabel explica que não queria escrever uma reportagem, mas sim optou por uma espécie de romance histórico em que personagens fictícios, como Emílio e Marianna, convivem com outros reais, como a tripulação e alguns dos passageiros do Príncipe de Astúrias. A autora nasceu em Santos, em 1948, foi criada em Campinas e viveu na capital paulista por mais de trinta anos. É formada em Letras e Jornalismo, com Pós-graduação em Jornalismo Literário. Como jornalista trabalhou nas revistas “Quatro Rodas”, “Capricho” e “Cláudia” entre outras publicações. Estreou na literatura juvenil em 1990 com “Em Busca de Mim” prêmio Orígenes Lessa; “O Melhor Para o Jovem” pela Fundação Nacional do Livro Infanto Juvenil – FNLIJ. Desde então, publicou mais de 20 títulos para jovens leitores, entre eles “E agora, mãe? E agora, filha?”, “Danico Pé de Vento” entre outros. Tem três filhas e cinco netos. Depois de morar por oito anos em Natal-RN, desde março de 2014, hoje vive com meu marido em Florianópolis,-SC. Museu Náutico O arquipélago de Ilhabela concentra um dos maiores números de naufrágios do Brasil que resultou um rico acervo que conta a história do fundo do mar – não só ao redor da ilha, mas também na região. O Museu Náutico de Ilhabela, recentemente inaugurado, expõe um grande acervo de peças que conta a história dos naufrágios. A luxuosa embarcação espanhola de 1916, “O Príncipe de Astúrias”, depois de atravessar o Atlântico, rumava para Santos com 578 pessoas a bordo quando bateu violentamente na Ponta da Pirabura durante uma madrugada. Em menos de meia hora o navio estava completamente submerso e 445 pessoas mortas. Algumas peças do navio retratado no livro de Isabel vieira podem ser vistas de perto no acervo do museu: talheres de prata, porcelanas, escotilhas, garrafas, cabeça de boneca de porcelana, escarradeiras, porcelanas em geral e a maquete do navio. O Museu Náutico fica no “Parque da Usina” na rua José Bonifácio, s/nº, no bairro Água Branca. A entrada é gratuita.