Ao todo, o arquipélago de Ilhabela conta com 18 comunidades tradicionais:
Vitória
Guanxumas de Búzios
Porto do Meio
Pitangueiras
Vermelha
Mansa
Canto do Ribeirão
Canto da Lagoa
Bonete
Eustáquio
Guanxuma
Serraria
Saco do Sombrio
Enchovas
Indaiaúba
Figueira
Fome
Poço/Itapema
A Praia do Bonete abriga cerca de 275 moradores, distribuídos em 112 famílias. As principais fontes de renda do local são o turismo, o trabalho em casas de veraneio (como caseiros) e a pesca.
A comunidade foi a primeira a contar com uma Unidade Básica de Saúde (UBS), que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. O local oferece atendimentos de demanda espontânea mediados por agentes de saúde e programados por equipes médica e multiprofissional, formadas por fonoaudiólogo, psicólogo, fisioterapeuta, educador físico e terapeuta ocupacional.
O Bonete conta ainda com uma quadra esportiva, utilizada para lazer e recreação, e uma escola municipal de ensino fundamental e médio.
É uma praia quase deserta e praticamente intocada no sul da ilha que possui apenas 2 moradores, ambos idosos do mesmo núcleo familiar. O acesso é feito por trilha ou por embarcação.
A praia paradisíaca, localizada no extremo sul da ilha, conta com 22 moradores, distribuídos em 8 famílias.
A comunidade dispõe de uma academia de ginástica e escola regular. O acesso pode ser realizado por trilha, a partir da Praia do Bonete e Enchovas, ou por embarcação.
A Praia de Castelhanos possui aproximadamente 168 moradores, distribuídos em 63 famílias. As principais fontes de renda são o turismo e a pesca.
Parte das famílias ainda mantêm viva a cultura caiçara por meio da produção artesanal.
Atualmente, a comunidade está presente em duas regiões: Canto do Ribeirão (ou Canto do Gato) e Canto da Lagoa.
No Canto da Lagoa, o turismo é mais intenso, com restaurantes, campings, casas de caiçaras e residências de veraneio. Já no Canto do Ribeirão há apenas um comércio com acomodações, sendo o restante formado por domicílios de moradores caiçaras.
A estrutura da comunidade dispõe de uma escola de ensino fundamental e médio, que atende alunos de Castelhanos e de toda a baía, e uma Unidade Básica de Saúde (UBS), inaugurada no dia 30 de setembro.
Leia também: Prefeitura de Ilhabela avança na construção de nova escola em Castelhanos
O Saco do Sombrio abriga cerca de 15 moradores, organizados em 6 famílias. A principal fonte de renda é a pesca.
A Praia da Figueira possui cerca de 5 famílias e um total de 17 moradores. As principais atividades econômicas são o turismo e a pesca.
Em maio de 2025, a comunidade também recebeu a entrega da Escola Municipal “Odorico Inacio dos Santos”.
O acesso pode ser realizado por trilha a partir da Praia de Castelhanos ou por embarcação.
Com aproximadamente 26 moradores, distribuídos em 9 famílias, a comunidade da Praia Vermelha tem como principais fontes de renda o turismo, o trabalho em casas de veraneio e a pesca.
As crianças frequentam escolas nas comunidades da Praia Mansa e de Castelhanos.
Além disso, duas famílias preservam a tradição caiçara com a produção artesanal de farinha de mandioca.
O acesso pode ser realizado por trilha a partir da Praia de Castelhanos ou por embarcação.
Na Praia Mansa, vivem cerca de 16 famílias e um total de 46 moradores. A pesca é a principal fonte de renda.
A comunidade conta com uma escola de ensino fundamental, uma igreja evangélica e uma cooperativa de pesca.
O acesso pode ser realizado por trilha a partir da Praia de Castelhanos ou por embarcação.
A Praia da Fome possui cerca de 55 moradores, pertencentes a 20 famílias. A principal fonte de renda é o turismo, seguido da pesca.
A comunidade conta com uma escola de ensino fundamental I e II.
O acesso pode ser feito por trilha ou por embarcação.
Aproximadamente 67 moradores vivem na Praia da Serraria, distribuídos em 25 famílias. A principal atividade econômica é a pesca.
Na comunidade há uma escola voltada para o ensino fundamental e ensino médio.
O acesso pode ser feito por trilha ou por embarcação.
A Ilha de Búzios possui cerca de 127 moradores, pertencentes a 53 famílias. A pesca e o artesanato são as principais fontes de renda.
A comunidade se organiza em quatro regiões: Guanxumas, Mãe Joana, Pitangueiras e Porto do Meio. As localidades de Guanxumas e Porto do Meio concentram a maior parte da população.
A infraestrutura local dispõe de duas escolas municipais e uma quadra esportiva.
Com 55 moradores, distribuídos em 22 famílias, as principais atividades econômicas da Ilha de Vitória são a pesca e o artesanato em bambu.
A comunidade se divide em duas regiões: Ilha dos Pescadores e Ilha de Vitória.
Além disso, uma escola municipal atende os moradores locais.
A Prefeitura de Ilhabela, por meio de suas secretarias, oferece apoio às comunidades tradicionais a partir de serviços nas áreas da saúde, educação, habitação e assistência social.
A gestão municipal também é responsável pela criação de espaços de trabalho que valorizam a cultura local, sempre de acordo com a disponibilidade orçamentária.
Confira os principais serviços ofertados à população das comunidades tradicionais de Ilhabela:
Com o auxílio das Secretarias de Meio Ambiente, de Desenvolvimento e Inclusão Social e de Comunidades Tradicionais, Pesca e Agricultura periodicamente ocorre a entrega de água potável nas ilhas.
Destinado aos caiçaras residentes, o espaço acolhe as pessoas que vêm à região central do município para consultas, exames e tratamentos.
Sob a gestão da Secretaria de Desenvolvimento e Inclusão Social, a Casa do Caiçara oferece uma estrutura para acomodação, alimentação e higiene pessoal.
O projeto “Casa Caiçara”, vinculado à Secretaria de Habitação e Gestão Territorial, é voltado à construção de moradias sustentáveis para famílias caiçaras de baixa renda.
O programa tem como objetivo melhorar as condições de vida de moradores que vivem em casas insalubres ou com risco estrutural, oferecendo novas moradias com conforto térmico, acústico e ambiental.
As construções são realizadas com fornecimento completo de material, mão de obra e equipamentos, conforme projeto arquitetônico e legislação de Habitação Social nas Comunidades Tradicionais.
Os Projetos Bambu e Jussara, viabilizados pelo Fundo Social, apoiam artesãos locais na produção de peças em bambu e licores de Jussara.
Os artesanatos ficam à venda na loja do Fundo Social.
A capacitação profissional é uma das principais ferramentas para reduzir a desigualdade social e promover a inclusão no mercado de trabalho.
Com esses cursos, promovidos pelo Fundo Social, os moradores têm a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos e se preparar para o futuro.
As informações acerca das formações podem ser obtidas diretamente com o Fundo Social, por meio do telefone (12) 3896-1741.
O CRAS Volante, ligado à Secretaria de Desenvolvimento e Inclusão Social, tem como objetivo prevenir situações de vulnerabilidade e risco social, fortalecendo os vínculos familiares e comunitários, além de promover o acesso a direitos de cidadania para as família, garantindo a proteção social da comunidade caiçara, por meio de atendimentos, cadastramentos, acompanhamentos e encaminhamentos para programas e benefícios socioassistenciais.
A unidade também possibilita o cadastro para solicitação de placas fotovoltaicas (energia solar), além da viabilização do acesso a programas estaduais e federais, como o Bolsa Família, o Benefício de Prestação Continuada (BPC), o Viva Leite, entre outros.
A porta de entrada para os serviços mencionados é o Cadastro Único. Para mais detalhes, recomenda-se entrar em contato com o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).
Os ranchos são estruturas rústicas cobertas, localizadas próximas às praias, usadas para guardar embarcações e equipamentos da pesca artesanal, de forma a protegê-los de furtos e do clima.
O espaço, viabilizado pela Secretaria de Comunidades Tradicionais, também serve de apoio essencial aos pescadores.
O Centro de Apoio ao Pescador Artesanal, popularmente conhecido como estaleiro municipal, é um espaço público próximo à praia de Santa Tereza destinado à subida e descida de embarcações artesanais, onde são realizados reparos e reformas para a preservação da tradição dos barcos de madeira.
Localizado no bairro Saco do Indaiá, o píer é o principal ponto de desembarque de pescados em Ilhabela. Atende majoritariamente embarcações de pesca artesanal e oferece abastecimento de combustível, gelo e outros insumos essenciais à atividade pesqueira.
O espaço conta com supervisão de píeres e estaleiros da Secretaria de Comunidades Tradicionais, Pesca e Agricultura.
O Mercado do Peixe, situado no bairro Perequê, é um ambiente multifuncional que comporta a sede da Secretaria das Comunidades Tradicionais, Pesca e Agricultura, além de nove boxes destinados à comercialização de pescado por pescadores artesanais, três quiosques que preparam o pescado na hora, uma pista de skate e uma área voltada à prática de kitesurf.
Além disso, o local conta com vestiários, uma câmara fria e guarda-volumes para os pescadores das comunidades tradicionais.
Para mais informações, recomenda-se o contato com a Secretaria Municipal das Comunidades Tradicionais, Pesca e Agricultura pelo telefone (12) 3895-9200.
O Mercado Municipal é destinado à comercialização de produtos por pequenos agricultores e produtores artesanais locais, incentivando a economia regional, assim como o consumo de itens frescos e de origem local.
Aqueles que tiverem interesse em ocupar um boxe também devem entrar em contato com a Secretaria Municipal das Comunidades Tradicionais, Pesca e Agricultura pelo telefone (12) 3895-9200.