A residência do primeiro morador favorecido pelo programa “Casa Caiçara” foi entregue na Comunidade Tradicional Saco do Sombrio, no Leste de Ilhabela. A Prefeitura de Ilhabela por meio da Secretaria de Planejamento Urbano, Obras e Habitação, realizou na última sexta-feira (13), com os representantes da Comissão Técnica das Comunidades Tradicionais Leia mais
A residência do primeiro morador favorecido pelo programa “Casa Caiçara” foi entregue na Comunidade Tradicional Saco do Sombrio, no Leste de Ilhabela. A Prefeitura de Ilhabela por meio da Secretaria de Planejamento Urbano, Obras e Habitação, realizou na última sexta-feira (13), com os representantes da Comissão Técnica das Comunidades Tradicionais (CTCT), a entrega da primeira casa do programa “Casa Caiçara” um programa, criado por meio da Lei 1.338, de 26 de dezembro de 2018. O “Casa Caiçara” prevê a execução global da obra, com fornecimento de material, equipamentos e mão de obra, de acordo com projeto arquitetônico fornecido e em acordo com a legislação específica sobre Habitação Social nas Comunidades. O morador Assis de Jesus Santos, conhecido por todos como “Seu Zizinho”, da Comunidade Tradicional Saco do Sombrio, no Leste do arquipélago, foi o primeiro a ter em mãos, as chaves da casa construída por intermédio do programa, e de formal simples, mas com muita emoção em sua fala, o morador caiçara agradeceu pelo feito, “ sou grato a prefeita Gracinha, que me deu essa força e por conta dela eu tenho a minha casinha hoje, agradeço não só a ela, mas a todos que se empenharam para que tudo isso fosse possível”. “É sempre uma alegria poder ver a emoção no rosto das pessoas que sonharam em ter um lar para viver. É uma felicidade para nós em proporcionar para esses moradores tradicionais um lar digno com boas condições, esse instrumento gera mudanças e motivação na vida dessas pessoas”, ressaltou a prefeita Maria das Graças Ferreira, a Gracinha. As cinco primeiras construções serão na comunidade do Saco do Sombrio, Ilha de Búzios (duas), e Ilha de Vitória (duas). São dois projetos de casas, um com dois quartos e 49m² de área construída e outro com um quarto e 33,5m², caso da residência do Sombrio. Além das cinco primeiras casas, outro lote de 20 moradias já está sendo analisado para atendimento pela CTCT. O projeto respeita a tipologia da Casa Caiçara encontrada nas Comunidades Tradicionais, com conceitos de sustentabilidade, conforto térmico e acústico. Os princípios de maior peso a serem observados são a utilização de materiais sustentáveis e com potencial reciclado. Serão utilizadas estrutura em eucalipto tratado, alvenaria em tijolo de solocimento, reboco de solocimento, esquadrias de madeira certificada, telhas cerâmicas colonial, energia elétrica por painéis fotovoltaicos, tratamento de esgoto por biodigestor, eficiência energética para todos os motores e equipamentos a serem instalados nas edificações. “É grande a satisfação de ver o projeto saindo do papel. O processo burocrático durou cerca de dois anos e agora as comunidades começam a ser beneficiadas”, destacou Júlio Secco. CTCT A CTCT é composta por técnicos representantes de diversas secretarias municipais, e tem o objetivo de desenvolver o planejamento e execução de projetos de melhorias físicas nas 18 Comunidades Tradicionais do município. As equipes se deslocarão frequentemente às Comunidades para levantamento e verificação das necessidades de melhorias, além de promover reuniões com as Comunidades para acompanhamento das obras e da pós-ocupação.