Minhocários foi o tema do curso A Prefeitura de Ilhabela, por meio da Secretaria de Educação, realizou na manhã desta quinta-feira (1), na sede da pasta, a capacitação sobre minhocários para os professores das comunidades tradicionais. O workshop faz parte da segunda fase do projeto Resíduo Zero nas Escolas. Leia mais
Minhocários foi o tema do curso A Prefeitura de Ilhabela, por meio da Secretaria de Educação, realizou na manhã desta quinta-feira (1), na sede da pasta, a capacitação sobre minhocários para os professores das comunidades tradicionais. O workshop faz parte da segunda fase do projeto Resíduo Zero nas Escolas. “Esse projeto é mais um que demonstra a preocupação de nossa gestão com a preservação ambiental e a qualidade de vida. Temos investido recursos em saneamento básico para universalizar essa área de seis a oito anos, com obras voltadas ao tratamento de água e esgoto. Somente nesse, e nos próximos anos, aplicaremos aproximadamente R$ 41 milhões em saneamento”, declarou o prefeito, Márcio Tenório. O projeto conscientiza as crianças sobre o consumismo sustentável, a alimentação saudável, com o incentivo à criação de hortas orgânicas no ambiente escolar e familiar e a separação e descarte correto do lixo reciclável e não reciclável. “Todos os envolvidos no trabalho, estão empenhados na causa e trocam experiências e conhecimento, sanam dúvidas e realizam a divulgação de material didático em grupos nas redes sociais. Nestes canais há uma troca frequente de fotos de ações positivas que cada escola realiza, promovendo a troca de experiências entre os participantes”, disse a secretária de Educação, Yeda Lopes. O encontro também contou com uma roda de conversa. “Tivemos uma roda de conversa para ouvir suas necessidades, anseios e expectativas quanto à educação ambiental. O objetivo foi trabalhar o processo de seleção do lixo, segurança alimentar, consumismo entre outros assuntos do contexto ambiental e pedagógico. As informações desse encontro também serviram para traçar metas e ações em consonância ao planejamento pedagógico para 2019”, explicou a coordenadora de educação ambiental, Flávia Janaína. Cada escola recebeu duas composteiras com minhocas da empresa Morada da Floresta, para desenvolver o projeto eco pedagógico nas comunidades tradicionais. “A coleta do lixo nas comunidades tradicionais é diferenciada e com o projeto conseguimos reciclar o lixo seco e compostar os resíduos orgânicos (cascas de frutas, legumes, hortaliças)”, salientou a técnica Tatiana Araujo, da empresa Flow Desenvolvimento Sustentável Sustentável, que realiza o acompanhamento do projeto no município. Na primeira fase do projeto, 14 escolas realizam a compostagem por meio de composteiras termofílicas em cilindros junto ao acompanhamento técnico mensal em cada escola. As unidades escolares receberam cilindros de compostagem, balança para medição da quantidade de resíduos destinados a compostagem, termômetro para monitoramento e ferramentas como pás e enxadas. As balanças são usadas para pesagem dos resíduos orgânicos e o termômetro para monitoramento da temperatura interna das composteiras, atividades que estimulam trabalhos para os alunos em diversas disciplinas, como Geografia, Matemática, Português, Filosofia e outras, atendendo o princípio da Educação Ambiental como temática transdisciplinar.