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Foto: Arquivo pessoal “Os Atordoados” que atua com o teatro para entreter os pacientes do Mário Covas, participou dos trabalhos A Semana da Enfermagem realizada pela Prefeitura de Ilhabela, por meio da Secretaria de Saúde, teve um saldo positivo após cinco dias de programação com palestras, atividades interativas, teatro, e uma homenagem aos profissionais da área. Com o tema “A enfermagem no foco da higiene das mãos”, o evento – realizado de 14 a 18 de maio –, agradou não somente os organizadores, mas também os próprios participantes que passaram a contar com uma capacitação a mais no currículo visando, sempre o bem estar dos pacientes durante todo o atendimento. Segundo o prefeito Márcio Tenório, a iniciativa só confirma o interesse da classe em estar sempre à frente em sua área tendo por objetivo melhor atender a comunidade. “Os enfermeiros são, antes de tudo, pessoas de uma índole maravilhosa, pois se doam por completo aos seus pacientes, independentemente das circunstâncias, só pelo prazer de exercer, e exercer com muito amor e responsabilidade, a sua profissão a favor do próximo”, disse. De acordo Crisciane de Oliveira Silva, enfermeira da “Educação Permanente” do hospital Mário Covas, a Semana abrangeu uma média de 120 profissionais, os quais participaram das atividades fora do âmbito hospitalar. “Tivemos também um número expressivo de funcionários que tomaram parte das ações desenvolvidas ao longo da semana dentro do próprio hospital e já conseguimos ver alguns resultados positivos em processos tão corriqueiros que se perdem ao longo do tempo, como higienizar, muito bem, as mãos antes das refeições, por exemplo”, disse, acrescentando que todos da rede básica de Saúde foram igualmente convidados para participar dos trabalhos. Para o secretário adjunto da pasta, Gustavo Barboni, o encerramento da Semana levou a cada enfermeiro informações importantes que os auxiliarão em suas atividades diárias. “Uma equipe valiosa é aquela que sempre se recicla, que sempre está preparada para absorver um conhecimento a mais. E isso, para a saúde do povo ilhéu, bem como para aqueles que no arquipélago aportam para passear, é um grande e importante ganho, uma vez que nossos profissionais desempenham suas funções com muito amor e dedicação com o cuidar”, comentou. Vital importância Para a enfermeira, o tema desse ano para as atividades foi pensado com muito carinho e focou, também, o projeto desenvolvido dentro do próprio Mário Covas, “Mãos Unidas contra a Infecção”, numa abordagem específica sobre a higienização em relação às bactérias e fungos que podem ser transmitidas de um paciente a outro. “Eles (bactérias/fungos) não caminham sozinhos, quem os transportam somos nós mesmos, profissionais de Saúde; daí a relevância do tema ‘A Enfermagem no Foco da Higiene das Mãos’, e fizemos esse trabalho para mostrar como nossas mãos são carregadas de sujeira”, explicou a enfermeira. Junto com a enfermeira Neide Prado e com a médica infectologista Caroline Acquaro, da equipe do Serviço de Infecção Hospitalar, a ideia tomou porte e as palestras também, entre elas, “A propósito, vamos falar DE propósito”, com a psicóloga e coaching Tânia Pacheco. “Precisamos cuidar de nossos funcionários para que possam cuidar melhor de todo o mundo. Cuidar de quem cuida é muito importante e o trabalho apresentado por ela foi, com certeza, bem aproveitado pelos profissionais que participaram da palestra”, comentou Crisciane. Ainda sobre as atividades, das quais também tomaram parte “Os Atordoados”, um grupo de palhaços que atua no hospital Mário Covas levando conforto, alegria e carinho aos pacientes, todo conteúdo apresentado foi bastante lúdico e interativo, fugindo das mesmices das salas de aula e vídeo aulas. “Foi uma programação bem agitada que deve prosseguir para além deste mês, porque deu certo!”, afirmou a enfermeira. De acordo com ela, a Caixa Mágica foi um exemplo do sucesso. “Usamos o Glogerm (um produto que evidencia a sujeira), passando nas mãos dos nossos profissionais para que pudessem perceber a sujidade que há nas mãos da gente. Fizemos ainda a coleta do material das mãos de dois ou três funcionários de cada setor e mandamos para cultura, ou seja, mandamos para ver que tipo de germe, bactéria estavam carregando na ocasião da coleta e apresentamos os resultados para os funcionários na última noite dos trabalhos”, mencionou a enfermeira.