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O Município vacinou até o momento 19.413 pessoas; a meta é vacinar 26 mil Não vamos amarelar! A Prefeitura de Ilhabela, por meio da Secretaria de Saúde e Vigilância Epidemiológica, segue vacinando a população contra a Febre Amarela. Até o momento 19.413 pessoas, ou seja, 75,5% do público alvo foi alcançado; a meta é vacinar 26 mil. A campanha, apesar de intensificada, tem como objetivo apenas a prevenção, já que no arquipélago ainda não foram registrados casos reais ou suspeitos da doença. “O vírus já está presente em duas cidades do Litoral Norte, com um óbito humano confirmado e outro suspeito, há também mortes confirmadas de primatas. Pedimos à população local para que procure a unidade de saúde mais próxima de sua residência para receber a vacina, a melhor forma de prevenção contra a Febre Amarela”, declarou o prefeito Márcio Tenório. A doença é grave, e já se encontra nas regiões do Vale do Paraíba e Litoral Norte, corredores de passagem para o arquipélago. Além disso, é imprescindível aos moradores que pretendem viajar para destinos inseridos na área de risco de transmissão da doença serem imunizados. “Neste caso, a aplicação será a da dose cheia que deve ocorrer pelo menos 10 dias antes da viagem, esta dose não necessita de reforço. A dose fracionada (campanha), necessita de reforço após oito anos”, explicou o secretário adjunto de saúde Gustavo Barboni. Desde o dia 25 de janeiro o município está em campanha seguindo as orientações da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. “Além dos dias “D” da campanha, tivemos a iniciativa de criar mais ações como, casa a casa; horários estendidos nas Unidades Básicas de Saúde; tenda de vacinação em pontos estratégicos e de grande circulação de pessoas pela cidade e vacinação em escolas das redes estaduais e particulares de ensino. Levamos ainda as equipes de saúde para todas as comunidades tradicionais e nesta semana começamos a vacinar na sala de espera do hospital municipal Mário Covas”, salientou Barboni. A febre amarela é uma doença infecciosa febril, causada por um vírus transmitido pela picada dos mosquitos contaminados com a doença, em sua forma silvestre, pelo Haemagogus e Sabethes. A doença é de alta gravidade e tem potencial de disseminação em áreas urbanas. No Brasil não há casos registrados de febre amarela urbana desde 1942. “Os casos mais graves da doença podem levar o infectado a óbito, ela age rapidamente no organismo, sendo maior a probabilidade de morte pelo vírus, que por reação à vacina”, disse o secretário. Quem tiver dúvida sobre a necessidade de tomar a vacina ou não, deve procurar as Unidades de Saúde para receber as instruções ou procurar a equipe da Vigilância Epidemiológica, na Secretaria de Saúde, que estão capacitados para saná-las. A vacina não é recomendada para: mulheres que amamentam bebês menores de seis meses, crianças menores de nove meses, gestantes, pessoas com câncer, em quimioterapia, radioterapia ou transplantados; pacientes utilizando corticoide, com baixa imunidade ou com alergia grave a ovo. Exceções para pessoas nestas condições que necessitem viajar para áreas endêmicas. Sintomas Geralmente, quem contrai este vírus não chega a apresentar sintomas ou os mesmos são muito fracos. As primeiras manifestações da doença são repentinas: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. A forma mais grave da doença é rara e costuma aparecer após um breve período de bem-estar (até dois dias), quando podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso. A maioria dos infectados se recupera bem e adquire imunização permanente contra a febre amarela.