
Na parte superior, dentro do escudo, há uma coroa de ouro em homenagem à Princesa da Beira, que também deu origem a um dos primeiros nomes da região: Vila Bela da Princesa. Logo abaixo da coroa, está um canhão de prata montado em carreta, símbolo dos soldados que protegeram o arquipélago contra as invasões dos franceses e dos piratas.
Fora do escudo, na parte superior, há uma coroa mural de ouro, que simboliza a emancipação política municipal. No entorno da armadura estão dois ramos de cana em cor natural que representam os engenhos de açúcar e cachaça, considerados a base econômica de Ilhabela até o século XX.
Os dizeres “Ilhabela da Princesa” estão abaixo do escudo, assim como as datas de fundação e elevação da região à município, posicionados nas laterais.
A legislação determina o uso do brasão em todos os papéis oficiais do município, normalmente acompanhado pelo símbolo da vela, em função do título de Capital Nacional da Vela.
Oficializado em 2011, pela Lei nº 12.457/2011, o título reconhece a relevância da modalidade esportiva no município, que incentiva a prática da vela por meio da Escola Municipal de Vela “Lars Grael” e da realização de grandes competições da modalidade, como a Semana Internacional de Vela de Ilhabela (SIVI).
A bandeira de Ilhabela é totalmente azul, com uma coroa de ouro no centro.
O significado da bandeira é semelhante ao do brasão. A cor azul representa o clima e o céu da cidade. Já a coroa é uma referência à Princesa da Beira, a filha mais velha de D. João VI e D. Carlota Joaquina, irmã de D. Pedro I.
Simbolicamente, o hino traz a história da formação de um país, estado ou município.
Na cidade de Ilhabela, o hino oficial foi instituído quase duas décadas após o surgimento do brasão das armas, por meio da Lei Municipal nº 37/75.
Sob autoria da Professora Celina Cerqueira Guimarães Pellizzari, a letra do hino de Ilhabela parabeniza o município e exalta sua beleza natural. Confira a letra completa:
Hino à Ilhabela
Minha cidade, meu torrão,
Meu berço amado onde nasci,
Tens meu amor, meu coração,
Pertenço todo, todo a ti!
Com que prazer, com que alegria,
Eu te saúdo neste dia!
Feliz me sinto, ó terra amada,
Por ver-te assim glorificada.
Ó Ilhabela tão faceira!
Terra de sonhos tão querida!
Tuas montanhas e palmeiras
Por tudo és preferida.
Ó Ilhabela! Ilha gentil!
Noiva do mar, de encantos mil!
Valioso adorno és do diadema,
Que envolve o nome do Brasil!
A composição da letra foi realizada no dia 3 de setembro de 1975, data em que o município comemora o aniversário de emancipação político-administrativa.
Nascida na Comarca de Brotas, no interior de São Paulo, Celina Cerqueira Guimarães Pellizzari viveu na comunidade tradicional da Baía de Castelhanos, onde atuou como professora.
Além do ensino, Celina se dedicou à pintura e ao canto lírico, motivo pelo qual o Coral Municipal Celina Pellizzari, fundado em 1989, leva o nome da artista.
A artista e educadora foi casada com o pintor Waldemar Belisário, artista relevante na história do município, que mantém seu legado vivo com homenagens em instituições de ensino e de cultura que levam o seu nome.