Além do evento ‘Hora do Mamaço’, a Secretaria de Saúde promoverá palestras, oficinas e rodas de conversa nas Unidades Básicas de Saúde Neste sábado, 5, a partir das 14h, a Prefeitura de Ilhabela, por meio da Secretaria de Saúde e em parceria com o Projeto Dança Materna, realiza a Hora Leia mais
Além do evento ‘Hora do Mamaço’, a Secretaria de Saúde promoverá palestras, oficinas e rodas de conversa nas Unidades Básicas de Saúde Neste sábado, 5, a partir das 14h, a Prefeitura de Ilhabela, por meio da Secretaria de Saúde e em parceria com o Projeto Dança Materna, realiza a Hora do Mamaço 2017. O evento acontece no Centro Cultural da Vila e visa conscientizar sobre a importância da amamentação, reunindo mães que irão trocar experiências e amamentar seus bebês. “Vai muito além de nutrir a criança fisicamente. O leite materno nutre a alma. É uma relação muito forte entre a mãe e o bebê que o aleitamento constrói”, afirma Márcio Nakasone, médico e coordenador da Atenção Básica no município. A Hora do Mamaço visa também incentivar o respeito da sociedade para com a lactante. Durante o grande ‘mamaço’, haverá vivências da Dança Materna e de Yoga para Gestantes, Mães e Bebês, com Tatiana Tardioli, Cielo Costa e Fabiana Baltazar. Bate papo sobre amamentação com Alejandra Soto Payva, além da apresentação de um mini-documentário, de Guga Ferri, sobre a 1ª Semana do Bebê de Ilhabela, realizada em maio pela Secretaria de Saúde e o Programa Primeiríssima Infância. Além do evento, a Secretaria de Saúde vai promover durante a semana seguinte oficinas, palestras e rodas de conversa nas Unidades Básicas de Saúde. No dia 9, quarta-feira, haverá a partir das 8h uma roda de conversa na UBS do Perequê e Barra Velha, às 13h na UBS da Água Branca acontecerão as palestras Aleitamento Materno; Uso de Bico, Mamadeira e Higiene Oral; e Introdução em Shantala para Bebês; além da oficina de Introdução do Uso de Sling. Finalizando as atividades do dia, na UBS do Alto da Barra Velha, acontecerá mais uma roda de conversa. No dia 10, quinta-feira, às 13h, haverá na UBS da Costa Sul a palestra sobre Aleitamento Materno e as oficinas de Ofurô Baby, e de Confecção e Uso de Sling. Pesquisa Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a amamentação é uma das formas mais eficazes de garantir a saúde e a sobrevivência dos recém-nascidos. Se toda criança fosse amamentada desde o nascimento até os 2 anos, mais de 800 mil vidas seriam salvas anualmente, estimam as entidades. A OMS e o Unicef recomendam a amamentação imediata após o nascimento e o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida do bebê. Após o primeiro semestre, deve-se incluir alimentos nutritivos como complementação ao leite. Posteriormente, até os 2 anos de vida da criança, o leite materno deverá servir como complemento à alimentação. O levantamento global de amamentação, que avaliou 194 nações, descobriu que apenas 40% das crianças menores de 6 meses são amamentadas exclusivamente (sem nada além de leite materno) e apenas 23 países têm taxas de amamentação exclusiva acima de 60%. No Brasil, 39% das mães amamentam seus filhos exclusivamente até os 6 meses de vida, segundo o estudo do Unicef e OMS. Mortes de crianças Ainda de acordo com a OMS, em cinco das maiores economias emergentes do mundo – China, Índia, Indonésia, México e Nigéria – a falta de investimento na amamentação resulta em aproximadamente 236 mil mortes de crianças por ano e US$ 119 bilhões em perdas econômicas. Para a organização, globalmente, o investimento na amamentação é muito baixo. “A amamentação é um dos mais efetivos e rentáveis investimentos que as nações podem fazer na saúde de seus membros mais novos e na futura saúde de suas economias e sociedades”, disse o diretor-executivo da Unicef, Anthony Lake, em comunicado. “Ao não investir na amamentação, estamos falhando com mães e bebês e pagamos um preço duplo: em vidas perdidas e em oportunidades perdidas”.