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JUL
07
07 JUL 2025
CULTURA
Museu da Cultura Afro-Brasileira de Ilhabela teve fim de semana com arte, ancestralidade e representatividade
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O último fim de semana (5 e 6 de julho) foi marcado por vivências culturais intensas no Museu de Cultura Afro-Brasileira de Ilhabela, localizado na histórica Fazenda Engenho D’Água.

Com entrada gratuita, o público prestigiou três ações potentes que conectaram saberes, territórios e memórias: o início da exposição fotográfica CURUMINS, o 1º Festival de Jongo de Ilhabela e a apresentação do projeto “Deixa o Disco Gira”.

"É uma grande alegria ver o Museu da Cultura Afro-Brasileira de Ilhabela se consolidando como um espaço vivo de memória, arte e resistência. Essa programação é um exemplo do quanto podemos avançar quando unimos tradição, identidade e políticas públicas de valorização cultural. Nosso governo seguirá investindo para que Ilhabela seja referência no respeito à diversidade e na preservação da nossa história", afirmou o prefeito de Ilhabela, Toninho Colucci, que prestigiou as atividades.

Exposição “CURUMINS”

A programação teve início no sábado (5), com a abertura da exposição “CURUMINS”, uma instalação fotográfica ao ar livre idealizada pelo fotógrafo e artista visual Felipe Samurai. As imagens retratam a infância e ancestralidade representadas pelas crianças do Grupo Organizado Semear, iniciativa sociocultural atuante na Barra Velha.

A mostra segue aberta à visitação até o dia 11 de julho e valoriza as infâncias periféricas e a arte colaborativa como formas de transformação social.

1º Festival de Jongo de Ilhabela

No domingo (6), o museu se transformou em território de comemoração com o 1º Festival de Jongo de Ilhabela, um projeto de Caique Oliveira, que reuniu dança, música e mestres jongueiros em uma roda vibrante, carregada de ancestralidade.

Reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) como Patrimônio Cultural do Brasil, o jongo é uma herança afro-brasileira nascida nas fazendas do sudeste do país e pulsa como resistência, espiritualidade e identidade preta.

Durante o festival, foi realizado também o batizado da prática do jongo em Ilhabela, que contemplou o município como território de resgate da cultura nacional. Embora não haja registros documentais sobre a presença do jongo no arquipélago, existem relatos orais de que a prática acontecia nas antigas senzalas da região.

O apadrinhamento foi realizado com as presenças de André, do Jongo Tamandaré, de Guaratinguetá; e Paulo Dias e Vanusia Assis, da Associação Cultural Cachuera.

Deixa o Disco Gira

No encerramento da programação, o projeto “Deixa o Disco Gira” trouxe ao público uma discotecagem de músicas de terreiro, rodas de conversa, dança afro-brasileira e um bate-papo sobre os saberes das ervas sagradas.

A performance musical foi comandada por DJ Kost, idealizador da iniciativa, além de convidados como Pai Júlio de Ossain e Caique Oliveira, em uma noite marcada pela troca de experiências, escuta e conexão com as raízes culturais do Brasil.

Todas as atividades foram contempladas pela Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura e realizadas com o apoio da Prefeitura de Ilhabela, por meio da Secretaria de Cultura.

"Os três eventos foram contemplados e ver o sucesso de público, sejam moradores ou turistas, reforça a importância do investimento em resgate cultural como o Museu Afro", destacou o secretário de Cultura, Marquinhos Guti.