A Prefeitura de Caraguatatuba, por meio da
Secretaria de Educação, realizou a
formação de 25 agentes de inclusão que atuam nas escolas da rede municipal de ensino. A formação foi coordenada pelo Centro de Apoio Pedagógico Inclusivo de Ilhabela (CAPI), com apoio da
Secretaria de Saúde.
No período da manhã, o treinamento trouxe a questão da “Saúde mental do trabalhador” com o psicólogo Herbert Thomas Luckmann. Já no período da tarde foi a vez do tema “Sexualidade no Desenvolvimento da Criança”, com as profissionais Marie Anne Pacheco Van Sebroeck e Elionalva Rodrigues Oliveira.
O principal objetivo da capacitação foi fortalecer o conhecimento técnico e emocional dos profissionais que atuam na promoção da inclusão social, promovendo um olhar mais humanizado e consciente para as questões que envolvem a saúde mental no ambiente de trabalho, bem como a compreensão do desenvolvimento infantil sob a ótica da sexualidade, respeitando as fases e necessidades de cada criança.
A iniciativa buscou também criar um espaço de escuta e troca de experiências, incentivando os agentes a refletirem sobre práticas cotidianas e a importância do autocuidado, do respeito à diversidade e do acolhimento às crianças de forma ética e segura. Com essa ação, Ilhabela reafirma seu compromisso com a formação contínua dos profissionais da área social, visando garantir um atendimento cada vez mais qualificado e sensível às necessidades da população.
CAPI
O Centro de Apoio Pedagógico Inclusivo, que se tornou referência no Litoral Norte, vem transformando a vida de alunos, famílias e educadores. Semanalmente, são realizados aproximadamente 149 atendimentos. Com uma equipe composta por profissionais de psicologia, fonoaudiologia, psicopedagogia e nutrição, o espaço é voltado para o atendimento de crianças da rede municipal que necessitam de apoio especializado. A estrutura conta com 10 salas de atendimento individualizado, além de espaços pensados para o desenvolvimento integral dos estudantes, como pátio para atividades psicomotoras, auditório, sala de reuniões, sala de integração sensorial, sala de avaliação voltada para alunos do Ensino Fundamental II e até uma cozinha experimental, onde são realizadas ações relacionadas à seletividade alimentar.