Projeto Tribuzana contou com a palestra “Memórias e Histórias de Elias Romão” e o lançou o livro “Tempo Que é Bom Que era Aquele” A sétima oficina do Projeto Tribuzana abordou questões de território e identidade, mudanças no espaço, recursos naturais e infraestrutura, levando-se em conta todos os aspectos Leia mais
Projeto Tribuzana contou com a palestra “Memórias e Histórias de Elias Romão” e o lançou o livro “Tempo Que é Bom Que era Aquele” A sétima oficina do Projeto Tribuzana abordou questões de território e identidade, mudanças no espaço, recursos naturais e infraestrutura, levando-se em conta todos os aspectos antropológicos. O encontro foi realizado na primeira quinzena de novembro, na Casa do Caiçara, localizada no bairro do Perequê. Além da oficina, o encontro contou com a palestra “Memórias e Histórias de Elias Romão” e o lançamento do livro “Tempo Que é Bom Que era Aquele”, que conta as memórias de Elias Romão, caiçara da Praia Vermelha. O livro foi escrito pelo jornalista e pesquisador Edson Souza, com base em entrevistas e dados coletados pelo bibliófilo Arthur Carlos de Freitas e contou com a colaboração do Parque Estadual de Ilhabela. Elias Romão (1938-2007) pediu a Arthur Carlos de Freitas que registrasse suas memórias e transcrevesse as informações em um livro. A reprodução das entrevistas durou dois anos. Quem quiser adquirir o livro pode encontrá-lo para comercialização no site da editora Bookess: https://goo.gl/xEKaLi. A secretária de Desenvolvimento e Inclusão Social, Nilce Signorini, destacou o empoderamento das comunidades e a produção inclusiva. “É um prazer ter um caiçara escrevendo sobre a memória de outro caiçara que tanto contribuiu para a história e desenvolvimento local. As narrativas registradas no livro fortalecem o conhecimento sobre a cultura caiçara e resgatam os relatos do dia a dia e os modos de subsistência dos nossos antepassados”, explicou. Já o prefeito Márcio Tenório destacou a importância do livro. “Sinto-me imensamente orgulhoso em ver como as tradições que antes eram repassadas apenas oralmente, hoje também podem ser transferidas via documentos, livros e estudos sobre o tema”, disse. Os encontros do projeto são promovidos pela Prefeitura de Ilhabela, por meio da Secretaria de Desenvolvimento e Inclusão Social, em parceria com o Ministério Público Federal e moradores das comunidades tradicionais do arquipélago. Também estiveram presentes o secretário de Meio Ambiente, Mauro de Oliveira; os vereadores Maria Salete Magalhães (Salete Salvanimais) e Mateus de Oliveira Pestana; o coordenador nacional das Comunidades Tradicionais, Thiago Motta; a diretora do Parque Estadual de Ilhabela, Maria Inês Fazzini, além de caiçaras das cidades de Caraguatatuba, Ilhabela e São Sebastião e sociedade civil.
